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SEJA BEM VINDO QUEM VIER POR BEM.

Onde quer que tenham chegado, os engenheiros do “homem novo” desfizeram sem pudor as relações que nos ligavam à casa, à paróquia, à memória. Cortaram os laços que uniam o homem ao seu dever e à palavra dada, deixando entre homem e homem só o vínculo da aprovação do grupo — o cartão certo, o slogan certo, o like certo.

Afogaram o sagrado da fé simples, o entusiasmo de honrar compromissos e o sentimentalismo doméstico nas águas geladas do cálculo identitário. Reduziram o valor pessoal a título, hashtag e subsídio; e no lugar de liberdades herdadas — crer, trabalhar, educar — impuseram a liberdade única de obedecer ao “progresso” do dia.

Portugueses de BEM, uni-vos!


Karl Marques & Frederico Anjos

O PORTUGUÊS DE BEM.

Há quem se perca na aparência e no ruído. E há quem, em silêncio, se levante cedo, vista a palavra dada e cumpra o dia como quem honra um dever antigo e sagrado.

Não precisa de alarido, nem de slogans coloridos — basta-lhe a existência íntegra. Sabe o valor do silêncio, do trabalho impecável e do pão merecido. Ri-se do caos, paga as promessas e ainda se permite agradecer. É o herdeiro de um país teimoso: o que tropeça, sacode o pó, jura que está tudo bem e continua a erguer-se.

 

Não é perfeito, nem aspira a ser herói. Mas tem disciplina, tem fibra e tem uma espécie de vergonha cívica que o mantém decente. Veste o seu caráter. Crê na solidez do que faz. E no meio da confusão moderna, ainda sabe de onde vem.

BEM. — o hábito dos que resistem.

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